O Planetário
O Centro de Ciências da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG) recebeu na semana passada um conjunto de equipamentos que compõem o Planetário Asterdomus adquirido pela instituição por meio de recursos do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais). O planetário é um equipamento destinado a reproduzir artificialmente, por projeção em ambiente fechado, o aspecto do céu da natureza. Dessa maneira, independe de condições atmosféricas é possível a observação simulada do céu de qualquer região da Terra e em qualquer instante, passado, presente ou futuro, possibilitando também a simulação de viagens pela superfície da Terra, viagens espaciais ou através do tempo.
Uma equipe da Asterdomus, de São Paulo, esteve em Passos na semana passada e realizou diversos treinamentos com professores do curso de Ciências Biológicas e funcionários do Centro de Ciências para operarem de maneira prática e dinâmica o equipamento.
Na tarde da terça-feira, 2 de julho, foi promovida a primeira sessão experimental no Planetário da FESP para a qual foram convidados professores e funcionários.
Cada sessão do planetário varia de acordo com o público e com as temáticas a serem estudadas. Com a compra do equipamento a empresa disponibiliza apresentações-padrão, mas os professores da FESP irão criar sessões personalizadas. O professor José de Paula Silva está criando uma apresentação denominada “A Dança dos Planetas” com narrações próprias e músicas escolhidas pela equipe da FESP, conforme informou a coordenadora do Centro de Ciências, professora Sônia Lúcia Modesto Zampieron.
A estrutura física do planetário é semelhante a uma enorme bolha inflável, denominada “domos” que tem 7 metros de diâmetro e 4,9 metros de altura máxima central. O domos do planetário da FESP ficará fixo no Centro de Ciências por fazer parte do conjunto de equipamentos e por ser suscetível a danos que podem ser ocasionados em mostras itinerantes. O equipamento principal de projeção possibilita a simulação do céu da natureza com até cerca de 9 mil estrelas, objetos de fundo de céu visíveis a olho nu e a Via-Láctea, controlados com três movimentos independentes para simular viagens na superfície da Terra, viagens no tempo e no espaço sideral.
A professora Sônia lembra que o planetário é uma proposta de atender tanto escolas quanto a comunidade em geral. “Há várias sessões específicas para cada público. Queremos discutir e divulgar mais a Astronomia que é pouco discutida nas escolas e entre a população em geral. As pessoas discutem pouco tem poucos conhecimentos sobre o assunto”, disse Sônia.
O professor da FESP, Waldemar Gianini foi um dos que assistiram à sessão experimental. Ele levou a netinha junto com ele e ambos ficaram impressionados com o planetário. “Eu achei fantástico. Eu espero que o pessoal venha, principalmente as crianças e adolescentes em idade escolar que é importante para eles conhecerem essas questões. É importante ter uma visão do universo que os estudantes não têm. Quando têm é algo fantasioso, da imaginação. E uma visão realista como essa do planetário é muito importante”, frisou Gianini. A neta do professor, Tamires Gianini Santos, de 8 anos, mostrou que o planetário promove um rápido e divertido aprendizado sobre o universo. “Achei ótimo. Eu nunca tinha visto o universo. Eu aprendi que tem muitas estrelas, sondas e também tem vários planetas enormes. Eu senti que eu tava no universo de verdade. Quero vir mais vezes”, disse Tamires.
O funcionário do setor de obras e manutenção, Márcio José, também gostou da sessão. “É muito bom principalmente para as crianças que vão assistir e conhecer o universo. Um projeto muito interessante”, disse.
E como lembra a professora Sônia Zampieron o Planetário Asterdomus vem fortalecer o objetivo do Centro de Ciências que é voltado ao aprendizado. “Nosso objetivo é melhorar e dinamizar a qualidade de ensino da cidade e região. Mas, isso também não impede que o planetário seja uma verdadeira opção de lazer e diversão, ou seja, as crianças, adolescentes, jovens e até os adultos aprendem brincando”, disse.
Em breve, o Centro de Ciências fará a divulgação do planetário e começará marcar as sessões com escolas e grupos de pessoas interessados.
Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing